quarta-feira, 22 de abril de 2015

Maranhão indica tucano para relatar na CCJ indicação de Dilma para o STF

Maranhão indica tucano para relatar na CCJ indicação de Dilma para o STF
 A presidente Dilma Rousseff (PT) escolheu o jurista gaúcho Luiz Edson Fachin para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa, aposentado desde 2014. Fachin sempre foi ligado ao PT e sua indicação é uma tentativa de Dilma se reaproximar dos movimentos sociais.

A indicação do novo ministro do STF ainda terá de passar por uma sabatina no Senado. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) senador José Maranhão (PMDB-PB) revelou que seu partido escolheu Álvaro Dias (PSDB-PR) para relatar a indicação de Luiz Edson Fachin ao STF. O presidente da CCJ, José Maranhão (PB), já comunicou o tucano, que tem elogiado o jurista. O Planalto vê a escolha com bons olhos. Um ministro de Dilma chegou a procurar o tucano para manifestar satisfação com a campanha que ele fez por Fachin. As informações foram reproduzidas na edição desta quarta-feira (22) da Coluna Painel da Folha de São Paulo.

A novela da escolha do 11º integrante do Supremo durou quase nove meses, desde a saída de Joaquim Barbosa, que presidia a Casa. “Foi o tempo de uma gestação”, disse um auxiliar de Dilma.

Durante meses, num processo de idas e vindas, constaram na lista dos favoritos o tributarista Heleno Torres, o jurista Clèmerson Clève, e os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão, Benedito Gonçalves, Herman Benjamin e Mauro Campbell. Fachin sempre foi bem visto no Planalto, mas desagravava ao PMDB, partido que comanda o Senado e também a Câmara.

Redação

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