quinta-feira, 28 de maio de 2015

Nabor elenca pontos que ainda mereciam ser aprimorados na Reforma Política

Nabor elenca pontos que ainda mereciam ser aprimorados na Reforma Política
Em pauta na Câmara Federal, a PEC 182/07, que trata da Reforma Política, vem sendo debatida com intensidade entre os parlamentares em Brasília. Na última terça-feira (26), os deputados rejeitaram o sistema eleitoral denominado ‘distritão’. Com 267 votos contra e apenas 210 a favor, um dos pontos mais polêmicos da Reforma não teve o aval da maioria. O ‘distritão’ propõe eleger os deputados e vereadores mais votados, como ocorre atualmente nas eleições para senador.


O deputado estadual Nabor Wanderley, do PMDB, acredita que alguns pontos da Reforma ainda precisam de uma melhor análise. Segundo ele, a forma proporcional de eleição de deputados e vereadores não deve ser alterada. “A proporcional é importante que seja mantida. A melhor forma é essa que está”, afirmou.


De acordo com o deputado, o fim da reeleição e o mandato de cinco anos deveriam ter passado. “Acho importante que unifique as eleições. O mandato de cinco anos e o fim da reeleição também são pontos importantes que deveriam ter sido aprovados".


Sobre casos de corrupção eleitoral, o parlamentar acredita que a Reforma Política pode vir a contribuir com a diminuição dos crimes. Para Nabor, a discussão sobre de onde virão os recursos para as campanhas precisa ser esclarecedora. “O financiamento de campanhas deveria ser discutido de forma plena para acabarmos com casos de corrupção eleitoral, isso é um tema que precisaria ser debatido”, concluiu.


Com 452 votos a favor e 19 contra, na última quarta-feira (27), a Câmara aprovou o fim da reeleição para presidente governadores e prefeito. Como a Reforma Política está sendo tratada em PEC, a proposta deve ser aprovada em segundo turno ainda na Câmara e só depois seguir para o Senado. Em caso de aprovação, passará a valer nas eleições de 2018. Nesta quinta (28), está em pauta a decisão a respeito do tempo de mandato para os cargos do executivo. Com o fim da reeleição, os deputados devem ampliar o tempo de gestão para cinco anos.


PB Agora

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