Irregularidades no Programa Universidade Para Todos (ProUni) foram anunciadas em uma auditoria da Controladoria Geral da União (CGU). De acordo com o órgão, há 47 beneficiários mortos e bolsistas com rendas que não correspondem as exigências do programa. Assim como estudantes que não têm nacionalidade brasileira e também não são naturalizados. Cerca de 22% de bolsas ociosas foram constatadas.
Esses dados foram apurados durante 291 investigações feitas pela CGU no período de 2005 a 2012, analisando os processos de concessão e manutenção das bolsas e os dados contidos no sistema informatizado do ProUni (SisProuni), que armazena informações sobre as instituições, inscrições e bolsas.
Ainda nas apurações, foi identificado que em 12% dos casos, os candidatos aptos a receber a bolsa não comprovaram pelo menos um critério de elegibilidade como escolaridade, residência e renda do grupo familiar. Também foram encontrados beneficiários com duas bolsas ativas, além da seleção de candidatos para campus inativos.
A CGU declarou que houve problemas na alimentação dos dados do SisProUni pelas instituições de ensino, bolsistas com desempenho acadêmico inferior ao estipulado, inconsistência no que a instituição informava sobre bolsas do ProUni e as vagas efetivamente oferecidas no vestibular, entre outros.
O Ministério da Educação garantiu realizar auditorias periódicas no sistema e a criação de uma lista de espera para acabar com o índice de vagas ociosas.
Diário de Pernambuco
Esses dados foram apurados durante 291 investigações feitas pela CGU no período de 2005 a 2012, analisando os processos de concessão e manutenção das bolsas e os dados contidos no sistema informatizado do ProUni (SisProuni), que armazena informações sobre as instituições, inscrições e bolsas.
Ainda nas apurações, foi identificado que em 12% dos casos, os candidatos aptos a receber a bolsa não comprovaram pelo menos um critério de elegibilidade como escolaridade, residência e renda do grupo familiar. Também foram encontrados beneficiários com duas bolsas ativas, além da seleção de candidatos para campus inativos.
A CGU declarou que houve problemas na alimentação dos dados do SisProUni pelas instituições de ensino, bolsistas com desempenho acadêmico inferior ao estipulado, inconsistência no que a instituição informava sobre bolsas do ProUni e as vagas efetivamente oferecidas no vestibular, entre outros.
O Ministério da Educação garantiu realizar auditorias periódicas no sistema e a criação de uma lista de espera para acabar com o índice de vagas ociosas.
Diário de Pernambuco
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